Perspectivas Antropológicas na História da Arte e Políticas Públicas
22/08/2024 at 09:08:25
Author: Jackson Cionek
22/08/2024 at 09:08:25
Author: Jackson Cionek
Perspectivas Antropológicas na História da Arte e Políticas Públicas
Ao Ferreira questionar as fundações da história da arte e sugerir uma visão mais antropológica, harmoniza-se com os esforços da UFABC para entender e criticar as dinâmicas de poder que definem tanto a arte quanto às políticas públicas. Juntos, esses esforços acadêmicos fomentam um debate mais profundo sobre a arte e seu papel em um contexto globalizado e diversificado, destacando a importância de reconhecer e valorizar a diversidade cultural na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
A análise crítica sobre a história da arte e a sua moldagem por narrativas eurocêntricas se alinha estreitamente com as discussões realizadas na UFABC sobre desigualdade e patrimonialismo. Ambos os contextos acadêmicos desafiam a tradicional compreensão das estruturas de poder e propriedade, que não apenas definem a arte, mas permeiam várias outras áreas da sociedade. A convergência dessas críticas sugere uma reavaliação profunda de como percebemos e valorizamos a arte, entendendo-a como um reflexo das dinâmicas sociais e econômicas que moldam nossa realidade.
Na Aula Magna da UFABC, a exploração de como as estruturas sociais influenciam a arte provavelmente ecoou as ideias de Ferreira, ressaltando a arte como um fenômeno construído socialmente. Este enfoque é reforçado pelo uso da NeuroSemiotica e do Eye Tracking, técnicas que permitem examinar como indivíduos de diferentes culturas processam e reagem a estímulos artísticos. Essas ferramentas não apenas expandem a compreensão estética, mas também geram dados empíricos que podem confrontar os preconceitos arraigados sobre o que é valorizado como arte.
Integrando essas abordagens, propomos saídas para os conceitos limitantes do Homem Social e Homo Economicus, e para a predominância dos juros, através de valores ameríndios que se alinham com uma ciência baseada em evidências. Por exemplo, a ênfase em reciprocidade e comunidade nas culturas indígenas pode oferecer novos modelos para políticas públicas e práticas sociais que valorizem a cooperação sobre a competição, e o bem-estar coletivo sobre o ganho individual.
A adoção de uma visão mais holística e inclusiva em ambas as esferas, acadêmica e pública, facilitaria a construção de uma sociedade que verdadeiramente valoriza a diversidade cultural. Este diálogo entre a história da arte e as políticas públicas na UFABC, enriquecido pelos insights de Ferreira, fomenta uma compreensão mais profunda da arte e seu papel em um contexto globalizado. Juntos, esses esforços acadêmicos e práticos podem liderar a marcha em direção a uma sociedade mais justa e inclusiva, onde o valor da arte e da cultura transcende as barreiras impostas por narrativas históricas e econômicas.
Perspectivas Antropológicas na História da Arte e Políticas Públicas
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